Fotos da IAM

Fotos da IAM

sexta-feira, 19 de novembro de 2010


O que é a Infância e Adolescência Missionária?


A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) foi fundada por Dom Carlos Forbin-Janson, Bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843.
Carlos Forbin Janson sempre se interessou muito pela realidade e evangelização dos povos. Já na adolescência manteve estreita ligação com os missionários da China. Seu desejo era ir à China e ser missionário com os missionários.
Era frequente receber cartas como estas, da qual copia mos estas passagens:

Encontro-me rodeado, mesmo sem saber como, de uma dezena de crianças, umas de peito, outras de dois, três, quatro anos de idade, algumas cobertas de sarna, outras, de feridas. Os pobrezinhos já não têm o que comer e se cansam de chorar. É preciso conseguir comida para eles, e pagá-la... Enquanto isso, para não morrerem de fome, vejo-me obrigado a preparar-lhes eu mesmo um prato de farinha e açúcar, depois tento arranjar-lhes roupa, medicá-los, lavá-las, dar-lhes um teto, enfim, fazer às vezes de uma mãe... Deus concede-me As forças para sustentar tantas crianças, mas, se u não for ajudado com alguma esmola, morrerei com eles”.
"(...) falando de batizados, refiro-me a adultos. Na realidade, balizamos muitas crianças que são expostas diariamente nas ruas (...). Para nós, uma das primeiras preocupações é mandar todas as manhãs nossos catequistas para todos os arredores da cidade e batizar as crianças que ainda estão vivas. De 20 a 30 mil que são expostas cada ano, nossos catequistas conseguem batizar cerca de três mil".

De posse de informações a respeito do sofrimento de milhares de crianças, o bispo teve a inspiração de convocar as crianças católicas para se organizarem com o objetivo de prestar socorro às crianças nas mais tristes situações.
Como fazer? Dom Carlos conversou com Paulina Jaricot. Ela, quando jovem, tinha dado início à Obra da Propagação da Fé. Ouvindo o plano de Dom Carlos, apoiou a ideia dele, definiu essa iniciativa como "Obra da Propagação da Fé para as crianças". Ela mesma expressou seu desejo de se alistar como primeira associada para a divulgação da Obra.












sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Missão e Partilha



Missão e PartilhaA




Construção da Comunhão Eclesial É a Chave da Missão

Queridos irmãos e irmãs,
O mês de outubro, com a celebração do Dia Mundial das Missões, oferece às Comunidades diocesanas e paroquiais, aos institutos de vida consagrada, aos movimentos eclesiais e a todo o Povo de Deus uma ocasião para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, e conferir às atividades pastorais ampla conotação missionária. Este evento anual convida-nos a viver com intensidade os caminhos litúrgicos, catequéticos, caritativos e culturais, mediante os quais Jesus Cristo nos convoca à Ceia de Sua Palavra e da Eucaristia, para saborearmos o dom da Sua presença, formarmo-nos à Sua escola e vivermos com mais consciência unidos a Ele, Mestre e Senhor. É Ele mes



mo que nos diz: “Quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21). Somente a partir deste encontro com o Amor de Deus, que muda a existência, podemos viver em comunhão com Ele e entre nós, e oferecer aos irmãos um testemunho crível, dando razão da nossa esperança (cf. 1Pd 3,15). Uma fé adulta, capaz de se entregar totalmente a Deus em atitude filial, alimentada pela oração, pela meditação da Palavra de Deus e pelo estudo das verdades da fé, é a condição para poder promover um novo humanismo, fundamentado no Evangelho de Jesus.
Neste Mês das Missões, dentre as inúmeras atividades eclesiais em todo o mundo, a Igreja convida-nos também a aprender de Maria, mediante a oração do Santo Rosário, contemplando o projeto de amor do Pai pela humanidade, para amá-la como Ele a ama. Não seria também este o sentido da Missão?

Com efeito, o Pai chama-nos a ser filhos amados em seu Filho, o Amado, e a reconhecermo-nos todos irmãos n’Ele, Dom de Salvação para a humanidade dividida pela discórdia e pelo pecado, e Revelador do verdadeiro rosto do Deus que “amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

“Queremos ver Jesus” (Jo 12,21) é o pedido que, no Evangelho de João, alguns gregos, ao chegar a Jerusalém para a peregrinação pascal, apresentam ao Apóstolo Filipe. Ele ressoa também em nosso coração neste mês de outubro, que nos recorda que o compromisso de anunciar o Evangelho é dever de toda a Igreja, “missionária por natureza” (Ad Gentes, 2), convidando-nos a ser promotores da novidade de vida permeada de relações autênticas, em Comunidades alicerçadas no Evangelho. Em uma sociedade multiétnica, que sofre sempre mais formas de solidão e de indiferença preocupantes, os cristãos devem aprender a oferecer sinais de esperança, tornando-se irmãos universais, cultivando os grandes ideais que transformam a história e, sem falsas ilusões ou inúteis temores, empenhar-se em fazer do planeta casa de todos os povos.

Como os peregrinos gregos de dois mil anos atrás, também os homens de nosso tempo, nem sempre conscientemente, pedem aos fiéis que não apenas “falem” de Jesus, mas “apresentem” Jesus, fazendo resplandecer o Seu rosto, em todos os cantos da terra, às gerações deste milênio, especialmente diante dos jovens de todos os continentes, destinatários privilegiados e atores do anúncio evangélico. Eles devem compreender que os cristãos assumem a Palavra de Cristo, porque Ele é a Verdade, porque encontraram n’Ele o sentido, a verdade de suas vidas.

Estas considerações evocam o Mandato Missionário, recebido por todos os batizados e por toda a Igreja, que, porém, não se pode realizar de maneira crível, sem uma profunda conversão pessoal, comunitária e pastoral. Efetivamente, a consciência do chamado a anunciar o Evangelho estimula não apenas os fiéis, mas todas as Comunidades diocesanas e paroquiais a uma renovação integral, abrindo-se sempre mais à Cooperação Missionária entre as Igrejas, para promover o anúncio do Evangelho no coração de toda pessoa, povos, culturas, raças e nacionalidades, em todas as latitudes. Tal consciência alimenta-se mediante a obra dos sacerdotes “fidei donum”, dos consagrados, dos catequistas, dos leigos missionários, em constante tentativa de promover a comunhão eclesial, de modo que o fenômeno da “interculturalidade” possa também se integrar num modelo de unidade no qual o Evangelho seja fermento de liberdade e progresso, fonte de fraternidade, humildade e paz (cf. Ad Gentes, 8). A Igreja “é em Cristo sacramento, ou sinal, e instrumento de íntima união com Deus e de unidade de todo o gênero humano” (Lumen Gentium, 1).

A comunhão eclesial nasce do encontro com o Filho de Deus, Jesus Cristo, que, no anúncio da Igreja, chega aos homens e cria comunhão com Ele mesmo, com o Pai e o Espírito Santo (cf. 1Jo 1,3). O Cristo estabelece a nova relação entre o homem e Deus. “Ele nos revela que ‘Deus é amor’ (1Jo 4,8), e ensina-nos, ao mesmo tempo, que a lei fundamental da perfeição humana e, portanto, da transformação do mundo, é o Mandamento Novo do Amor. Dá, assim, aos que acreditam no amor de Deus, a certeza de que o caminho do amor está aberto a todos, e que o esforço para estabelecer a fraternidade universal não é em vão” (Gaudium et Spes, 38).
A Igreja torna-se “comunhão” a partir da Eucaristia, em que Cristo, presente no pão e no vinho, com o seu sacrifício de amor, edifica a Igreja como seu corpo, unindo-nos ao Deus-Uno e Trino e entre nós (cf. 1Cor 10,16s).

Na Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis escrevi: “Não podemos reservar para nós o amor que celebramos no Sacramento. Por sua natureza, ele pede para ser comunicado a todos. Aquilo de que o mundo tem necessidade é do amor de Deus, é de encontrar Cristo e acreditar n’Ele” (n° 84). Por isto a Eucaristia é fonte e ápice não só da vida da Igreja, mas também da sua Missão: “Uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária” (Ibid.), capaz de levar todos à comunhão com Deus, anunciando com convicção: “O que vimos e ouvimos, nós agora o anunciamos a vocês, para que vocês estejam em comunhão conosco” (1Jo 1,3).

Caríssimos, neste Dia Mundial das Missões, cujo olhar do coração se expande para os imensos espaços da Missão, sentimo-nos todos protagonistas do compromisso da Igreja de anunciar o Evangelho. O impulso missionário sempre foi sinal de vitalidade para as nossas Igrejas (cf. Encíclica Redemptoris Missio, 2), e a sua cooperação é testemunho singular de unidade, fraternidade e solidariedade, que torna críveis os anunciadores do Amor que salva!

Renovo, portanto, a todos o convite à oração, ao compromisso de ajuda fraterna e concreta em apoio às Igrejas jovens, não obstantes as dificuldades econômicas. Tal gesto de amor e de partilha, que o serviço das Pontifícias Obras Missionárias, às quais agradeço, proverá a distribuir, ajudará na formação dos sacerdotes, seminaristas e catequistas nas mais distantes terras de Missão, e encorajará as jovens Comunidades eclesiais.

Na conclusão da Mensagem anual para o Dia Mundial das Missões, desejo expressar, com particular afeto, meu reconhecimento aos missionários e missionárias que testemunham nos lugares mais distantes e difíceis, muitas vezes também com a vida, o advento do Reino de Deus. A eles, que representam as dianteiras do anúncio do Evangelho, a amizade, a proximidade e o apoio de todo fiel. “Deus, (que) ama quem doa com alegria” (2Cor 9,7), os encha de fervor espiritual e de profundo júbilo.

Como o “sim” de Maria, toda resposta generosa da Comunidade Eclesial ao convite divino de amor aos irmãos suscitará uma nova maternidade apostólica e eclesial (cf. Gl 4,4.19.26), que, deixando-se surpreender pelo mistério de Deus-Amor, o qual, “chegada a plenitude dos tempos... enviou o seu Filho, nascido de uma mulher” (Gl 4,4), doará confiança e coragem aos novos apóstolos. Tal resposta tornará todos os fiéis capazes de ser “alegres na esperança” (Rm 12,12), ao realizar o projeto de Deus, que deseja “a constituição de todo o gênero humano no único Povo de Deus, a sua união no único Corpo de Cristo, a sua edificação no único Templo do Espírito Santo” (Ad Gentes, 7).

Vaticano, 6 de fevereiro de 2010.

Benedictus PP. XVI

domingo, 26 de setembro de 2010

Dia dos Santos do mês de Outubro e a Historia deles





Santa Teresinha do Menino Jesus

1 de Outubro



Santa Teresinha do Menino Jesus"Não quero ser santa pela metade, escolho tudo".

A santa de hoje nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma" e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de outubro de 1897 dizendo suas últimas palavras: "Oh!...amo-O. Deus meu,...amo-Vos!"

Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada "Patrona Universal das Missões Católicas" em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!






Santos Anjos da Guarda

2 de Outubro




Santos Anjos da GuardaNeste dia em que fazemos memória do nosso protetor, a Igreja termina assim o hino e oração da manhã: "Salvai por vosso filho a nós, no amor; ungidos sejamos pelos anjos; por Deus trino, protegidos!"

A palavra anjo significa, "enviado, mensageiro divino", muitas vezes encontramos as manifestações dos anjos como missionários de Deus, e por isso, com clareza lemos no salmo 91: "Pois Ele encarregará seus anjos de guardar-te em todos os teus caminhos".

Quando nos deparamos com a Anunciação e outros Mistérios da vida de Jesus, conseguimos perceber que este salmo profetiza a presença dos anjos na vida do Senhor. Ora, Cristo é o primogênito de todas as criaturas, nosso irmão e modelo. Se portanto sua humanidade, apesar de unida com a Divindade, era continuamente protegida por anjos, logo quanto mais devemos ser nós, seus membros tão frágeis. Tanto o Pai quer isto que revelou a Jesus: "Guardai-vos de desprezar algum desses pequeninos, pois eu vos digo, nos céus os seus anjos se mantêm sem cessar na presença do meu Pai que está nos céus." (Mt 18,10)

Nos Atos dos Apóstolos e nos escritos de São Bernardo, Santo Tomás de Aquino e outros Doutores da Igreja, encontramos testemunhos que nos motivam a confiarmos nos Santos Anjos protetores de cada um, pois atesta a Sagrada Escritura: "Não são todos (os anjos) eles espíritos cumpridores de funções e enviados a serviço, em proveito daqueles que devem receber a salvação como herança?" (Hb 1,14)

Na Inglaterra desde o ano 800 acontecia uma festa dedicada aos Anjos da Guarda e a partir do ano 1111 surgiu uma linda oração (apresentada a seguir). Da Inglaterra esta festa se estendeu de maneira universal depois do ano 1608 por iniciativa do Sumo Pontífice da época. Aprendamos e rezemos esta quase milenar prece: "Anjo do Senhor - que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião - guardai-me neste dia (tarde ou noite); iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém."

Santos Anjos da Guarda, rogai por nós!

    Protomártires do Brasil

    3 de Outubro

    Protomártires do BrasilDentro da conturbada invasão dos holandeses no nordeste do Brasil, encontram-se os dois martírios coletivos: o de Cunhaú e o de Uruaçu. Estes martírios aconteceram no ano de 1645, sendo que o Pe. André de Soveral e Domingos de Carvalho foram mártires em Cunhaú e o Pe. Ambrósio Francisco Ferro e Mateus Moreira em Uruaçu; dentre outros. No Engenho de Cunhaú, principal pólo econômico da Capitania do Rio Grande (atual estado do Rio Grande do Norte), existia uma pequena e fervorosa comunidade composta por 70 pessoas sob os cuidados do Pe. André de Soveral. No dia 15 de julho chegou em Cunhaú Jacó Rabe, trazendo consigo seus liderados, os ferozes tapuias, e, além deles, alguns potiguares com o chefe Jerera e soldados holandeses. Jacó Rabe era conhecido por seus saques e desmandos, feitos com a conivência dos holandeses, deixando um rastro de destruição por onde passava. Dizendo-se em missão oficial pelo Supremo Conselho Holandês do Recife, convoca a população para ouvir as ordens do Conselho após a missa dominical no dia seguinte. Durante a Santa Missa, após a elevação da hóstia e do cálice, a um sinal de Jacó Rabe, foram fechadas todas as portas da igreja e se deu início à terrível carnificina: os fiéis em oração, tomados de surpresa e completamente indefesos, foram covardemente atacados e mortos pelos flamengos com a ajuda dos tapuias e dos potiguares. A notícia do massacre de Cunhaú espalhou-se por todo o Rio Grande e capitanias vizinhas, mesmo suspeitando dessa conivência do governo holandês, alguns moradores influentes pediram asilo ao comandante da Fortaleza dos Reis Magos. Assim, foram recebidos como hóspedes o vigário Pe. Ambrósio Francisco Ferro, Antônio Vilela, o Moço, Francisco de Bastos, Diogo Pereira e José do Porto. Os outros moradores, a grande maioria, não podendo ficar no Forte, assumiram a sua própria defesa, construindo uma fortificação na pequena cidade de Potengi, a 25 km de Fortaleza. Enquanto isso, Jacó Rabe prosseguia com seus crimes. Após passar por várias localidades do Rio Grande e da Paraíba, Rabe foi então à Potengi, e encontrou heróica resistência armada dos fortificados. Como sabiam que ele mandara matar os inocentes de Cunhaú, resistiram o mais que puderam, por 16 dias, até que chegaram duas peças de artilharia vindas da Fortaleza dos Reis Magos. Não tinham como enfrentá-las. Depuseram as armas e entregaram-se nas mãos de Deus. Cinco reféns foram levados à Fortaleza: Estêvão Machado de Miranda, Francisco Mendes Pereira, Vicente de Souza Pereira, João da Silveira e Simão Correia. Desse modo, os moradores do Rio Grande ficaram em dois grupos: 12 na Fortaleza e o restante sob custódia em Potengi. Dia 2 de outubro chegaram ordens de Recife mandando matar todos os moradores, o que foi feito no dia seguinte, 3 de outubro. Os holandeses decidiram eliminar primeiro os 12 da Fortaleza, por serem pessoas influentes, servindo de exemplo: o vigário, um escabino, um rico proprietário. Foram embarcados e levados rio acima para o porto de Uruaçu. Lá os esperava o chefe indígena potiguar Antônio Paraopaba e um pelotão armado de duzentos índios seus comandados. Repetiram-se então as piores atrocidades e barbáries, que os próprios cronistas da época sentiam pejo em contá-las, porque atentavam às leis da moral e modéstia. Um deles, Mateus Moreira, estando ainda vivo, foi-lhe arrancado o coração das costas, mas ele ainda teve forças para proclamar a sua fé na Eucaristia, dizendo: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento". A 5 de março de 2000, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa João Paulo II beatificou os 30 protomártires brasileiros, sendo 2 sacerdotes e 28 leigos beatificados. Protomártires do Brasil, rogai por nós!

      São Francisco de Assis

      4 de Outubro

      São Francisco de AssisFrancisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: "Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas". Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX. São Francisco de Assis, rogai por nós!


Santa Maria Faustina Kowalska


5 de Outubro





Santa Maria Faustina KowalskaA misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polônia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de aplicar-se ao trabalho para ajudar a família.

Com dezoito anos, a jovem Faustina disse à sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir disso, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia: "Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel?"

Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou "do Santíssimo Sacramento", tendo em vista seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus.

Santa Faustina teve muitas experiências místicas onde Jesus, através de suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores, Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.

Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos de sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: "Hoje o Senhor me receberá". E assim aconteceu.

Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a "Apóstola da Divina Misericórdia", foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.

Santa Faustina, rogai por nós!

    São Bruno

    6 de Outubro

    São BrunoHoje lembramos o santo que se tornou o fundador da Ordem dos Cartuxos, considerada a mais rígida de todas as Ordens da Igreja, e que atravessou a história sem reformas. Filho de família nobre de Colônia (Alemanha), nasceu em 1032. Quando alcançou idade foi chamado pelo Senhor ao sacerdócio, e se deixou seduzir. Amigo e admirado pelo Arcebispo de Reims, Bruno, inteligente e piedoso, começou a dar aulas na escola da Catedral desse local, até que já, cinquentenário e cônego, amadureceu na inspiração de servir a uma Ordem religiosa. Após curto estágio num mosteiro beneditino, retirou-se a uma região chamada Cartuxa com a aprovação e bênção de São Hugo, Bispo de Grenoble, o qual lhe ofereceu um lugar. Isto se deu graças a um sonho que São Hugo teve. Neste sonho, apareciam-lhe sete estrelas que caíam aos seus pés para, logo em seguida, levantarem-se e desaparecerem no deserto montanhoso. Após este sonho, o Bispo recebeu a visita de Bruno que estava acompanhado por seis companheiros monges. Ao ver os sete varões, o Bispo Hugo reconheceu imediatamente neles as sete estrelas do sonho e concedeu-lhes as terras onde São Bruno iniciou a Ordem gloriosa da Cartuxa com o coração abrasado de amor por Jesus e pelo Reino de Deus. Com os monges companheiros, observava-se absoluto silêncio, a fim do aprofundamento na oração e à meditação das coisas divinas, ofícios litúrgicos comunitários, obediência aos superiores, trabalhos agrícolas, transcrição de manuscritos e livros piedosos. Quando um dos discípulos de São Bruno tornou-se Papa (Urbano II), teve ele que obedecer ao Vigário de Cristo, já que o queria como assessor, porém, recusou ser Bispo e após pedir com insistência ao Sumo Pontífice, conseguiu voltar à vida religiosa, quando juntamente com amigos de Roma, fundou no sul da Itália o Mosteiro de Santa Maria da Torre, onde veio a falecer no dia 6 de outubro de 1101. As últimas palavras foram: "Eu creio nos Santos Sacramentos da Igreja Católica, em particular, creio que o pão e o vinho consagrados, na Santa Missa, são o Corpo e Sangue, verdadeiros, de Jesus Cristo". São Bruno, rogai por nós!

    Nossa Senhora do Rosário

    7 de Outubro

    Nossa Senhora do RosárioEsta festa foi instituída pelo Papa Pio V em 1571, quando celebrou-se a vitória dos cristãos na batalha naval de Lepanto. Nesta batalha os cristãos católicos, em meio a recitação do Rosário, resistiram aos ataques dos turcos otomanos vencendo-os em combate. A celebração de hoje convida-nos à meditação dos Mistérios de Cristo, os quais nos guiam à Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus. A origem do Rosário é muito antiga, pois conta-se que os monges anacoretas usavam pedrinhas para contar o número das orações vocais. Desta forma, nos conventos medievais, os irmãos leigos dispensados da recitação do Saltério (pela pouca familiaridade com o latim), completavam suas práticas de piedade com a recitação de Pai-Nossos e, para a contagem, o Doutor da Igreja São Beda, o Venerável (séc. VII-VIII), havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados em um barbante. Na história também encontramos Maria que apareceu a São Domingos e indicou-lhe o Rosário como potente arma para a conversão: "Quero que saiba que, a principal peça de combate, tem sido sempre o Saltério Angélico (Rosário) que é a pedra fundamental do Novo Testamento. Assim quero que alcances estas almas endurecidas e as conquiste para Deus, com a oração do meu Saltério". Essa devoção, propagada principalmente pelos filhos de São Domingos, recebe da Igreja a melhor aprovação e foi enriquecida por muitas indulgências. Essa grinalda de 200 rosas - por isso Rosário - é rezado praticamente em todas as línguas, e o saudoso Papa João Paulo II e tantos outros Papas que o precederam recomendaram esta singela e poderosa oração, com a qual, por intercessão da Virgem Maria, alcançamos muitas graças de Jesus, como nos ensina a própria Virgem Santíssima em todas as suas aparições. Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

      São Luis Beltran

      8 de Outubro

      São Luis BeltranLuis Beltran nasceu em Valência (Espanha) em 1526, e foi o tipo de jovem aventureiro, aberto aos desafios. Obediente a voz do Senhor, venceu a oposição do pai e ingressou na Ordem Dominicana para ser sacerdote. Com passos largos em direção à santidade (tinha apenas 23 anos quando recebeu a ordenação sacerdotal), assumiu a importante função de mestre dos noviços, até que decidiu aventurar-se na evangelização do novo mundo. Na Colômbia, Luis Beltran muito se ocupou com a salvação das almas, sem descuidar de profetizar e denunciar as injustiças cometidas contra os indígenas e posteriormente contra os negros escravos. O preço da conversão de milhares de indígenas espalhados por toda Colômbia foi o sofrimento promovido por exploradores espanhóis. Por duas vezes procuraram envenená-lo e em outras quatro ocasiões o assaltaram ameaçando-o de morte. São Luis não se deixou amedrontar e só voltou para a Espanha pela obediência aos superiores e com a intenção de melhor recrutar e formar apóstolos para a evangelização da América. Este bondoso amigo de todos assumiu cargos de direção na Ordem Dominicana, exerceu com grande eficácia o ministério da pregação, chegando a operar inúmeras conversões e alcançar milagres. No ano de 1569 São Luis, já na Espanha como formador de futuros missionários, pôde partilhar com palavras o que viveu nas inúmeras missões. Ensinava que a arma mais eficaz na conversão das almas é uma intensa vida de oração e de muito sacrifício, e que a pregação necessita de ser acompanhada pelas boas obras, caso contrário, o mau exemplo destruiria de maneira fatal a proclamação da Boa Nova. São Luis Beltran faleceu em Valência no ano de 1581, com 56 anos de idade. A tal ponto enriqueceu o povo e a Igreja com sua vivência missionária que o próprio pai, antes de morrer, declarou-lhe: "Meu filho, uma das coisas que mais me afligiu na vida foi ver-te frade, mas hoje, o que me consola é saber-te frade!" São Luis Beltran, rogai por nós!

        São João Leonardo

        9 de Outubro

        São João LeonardoSão João Leonardo nasceu em Lucca, na Toscana (Itália), em 1541. Seguiu a profissão de seu pai (farmacêutico), até que respondeu sim ao sacerdócio. Tocado pelo abandono das crianças, sem escola e sem educação religiosa, São João Leonardo fundou a "Companhia da Doutrina Cristã", visando a catequese das crianças, assim como instituiu a "Congregação dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus", com o carisma correspondente a educação popular e promoção da vida sacramental. Depois de voltar da piedosa romaria que fez para o Santuário de Nossa Senhora de Loreto, São João Leonardo passou em Roma, onde fundou a "Propaganda da Fé", como local de formação do Clero em terras de missão e assistência às vítimas da peste. Amigo de vários outros santos, como São Felipe Neri, São José Calazans e São Camilo de Lellis, testemunhou que grandes renovações na Igreja e fora, partem de grandes corações apaixonados por Jesus e pela humanidade. São João Leonardo partiu para a glória no ano de 1609, ao consumir-se na assistência à Jesus Cristo na pessoa de inúmeros doentes. São João Leonardo, rogai por nós!

        São Daniel Comboni

        10 de Outubro

        São Daniel ComboniSão Daniel Comboni nasceu em Limone (Itália), em 1831. Único sobrevivente de oito irmãos. Aos dez anos ingressou num internato de Verona. Quando tinha dezessete anos, ouvindo contar as vicissitudes dos missionários na África, decidiu dedicar sua vida à evangelização dos africanos. Em 1854 é ordenado sacerdote, quando contava 23 anos de idade. Depois de uma cuidadosa preparação, estudando árabe, medicina, música etc., partiu para África em 1857. Estando lá, impressionou-se com a terrível situação dos escravos. A prática do tráfico de escravos estava de tal maneira arraigada que, no Egito e no Sudão, o único local onde os escravos encontravam asilo eram as missões de Daniel Comboni. Após dois anos, teve de regressar à Itália. Mas Comboni não desanima e idealiza um projeto que ele chamou "Plano para a regeneração da África". A idéia central do projeto era salvar a África por meio dos próprios africanos. Propunha-se fundar escolas, hospitais, universidades, ao longo de toda a costa africana. Nestes centros formariam-se os futuros cristãos, professores, enfermeiros, sacerdotes e religiosas, que depois penetrariam no interior, a fim de evangelizar as populações africanas e promover o seu desenvolvimento. Fundou em 1867 o Instituto para as Missões na África que deu lugar ao que hoje são os Missionários Combonianos. Em 1877 é ordenado Bispo da África Central e logo a seguir ordena sacerdote um antigo escravo, primeiro padre africano daqueles lugares, quando na Europa alguns ainda negavam ao africano a evidência de ser pessoa. Grande missionário, Comboni era capaz de atravessar o deserto para fundar um centro missionário no sul do Sudão, como também empenhava-se em falar para associações missionárias, Bispos, em Paris, Colônia (Alemanha) etc, com o objetivo de arrecadar auxílio econômico e de pessoal, organizando grupos e equipes de missionários para a Missão na África Central. Morreu aos 50 anos, a 10 de outubro de 1881, no meio desta gente que tanto amou. No momento da morte abençoa os seus companheiros dizendo: "Não temais; eu morro, mas a minha obra não morrerá". Beatificado por João Paulo II a 17 de março de 1996, São Daniel Comboni foi canonizado pelo mesmo Sumo Pontífice em 5 de outubro de 2003. São Daniel Comboni, rogai por nós!

        São Daniel Comboni

        10 de Outubro

        São Daniel ComboniSão Daniel Comboni nasceu em Limone (Itália), em 1831. Único sobrevivente de oito irmãos. Aos dez anos ingressou num internato de Verona. Quando tinha dezessete anos, ouvindo contar as vicissitudes dos missionários na África, decidiu dedicar sua vida à evangelização dos africanos. Em 1854 é ordenado sacerdote, quando contava 23 anos de idade. Depois de uma cuidadosa preparação, estudando árabe, medicina, música etc., partiu para África em 1857. Estando lá, impressionou-se com a terrível situação dos escravos. A prática do tráfico de escravos estava de tal maneira arraigada que, no Egito e no Sudão, o único local onde os escravos encontravam asilo eram as missões de Daniel Comboni. Após dois anos, teve de regressar à Itália. Mas Comboni não desanima e idealiza um projeto que ele chamou "Plano para a regeneração da África". A idéia central do projeto era salvar a África por meio dos próprios africanos. Propunha-se fundar escolas, hospitais, universidades, ao longo de toda a costa africana. Nestes centros formariam-se os futuros cristãos, professores, enfermeiros, sacerdotes e religiosas, que depois penetrariam no interior, a fim de evangelizar as populações africanas e promover o seu desenvolvimento. Fundou em 1867 o Instituto para as Missões na África que deu lugar ao que hoje são os Missionários Combonianos. Em 1877 é ordenado Bispo da África Central e logo a seguir ordena sacerdote um antigo escravo, primeiro padre africano daqueles lugares, quando na Europa alguns ainda negavam ao africano a evidência de ser pessoa. Grande missionário, Comboni era capaz de atravessar o deserto para fundar um centro missionário no sul do Sudão, como também empenhava-se em falar para associações missionárias, Bispos, em Paris, Colônia (Alemanha) etc, com o objetivo de arrecadar auxílio econômico e de pessoal, organizando grupos e equipes de missionários para a Missão na África Central. Morreu aos 50 anos, a 10 de outubro de 1881, no meio desta gente que tanto amou. No momento da morte abençoa os seus companheiros dizendo: "Não temais; eu morro, mas a minha obra não morrerá". Beatificado por João Paulo II a 17 de março de 1996, São Daniel Comboni foi canonizado pelo mesmo Sumo Pontífice em 5 de outubro de 2003. São Daniel Comboni, rogai por nós!
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

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A BÍBLIA






Confesso para vocês que todos os dias eu leio um trecho da Bíblia. Isso é muito bom e me ajuda a saber o que Deus quer que eu faça durante o dia na escola, com meus amigos e na minha família. Outro dia, estava com a Bíblia na mão e vieram-me algumas dúvidas que me deixaram inquieto. Logo fui pedir ajuda ao Frei Carlos Mesters, um grande estudioso da Bíblia, e aproveitei para fazer uma entrevista.
Vejam o que ele me respondeu:
- Em que língua a Bíblia foi escrita Frei Carlos?
Ela foi escrita originalmente em três línguas: Hebraico, Grego e Aramaico. Mas o novo testamento foi escrito todo em língua grega. A Bíblia que nós temos, Ninho, é uma tradução daquela língua.
- Quando a Bíblia foi escrita?
Preste atenção: ela não foi escrita de uma só vez, ela vem de longe. Os primeiros livros foram escritos mais ou menos 1250 anos antes de Jesus nascer e os últimos quase 100 anos depois de Jesus.
- Frei Carlos, onde a Bíblia foi escrita?
Ela foi escrita em diferentes lugares: Palestina, Babilônia, Egito, Ásia Menor, Grécia, Itália... Para chegar até nós, a Bíblia teve que ser transmitida, escrita por autores sagrados e, finalmente, traduzida para nós.
- Quem a escreveu?
Não foi uma única pessoa que escreveu a Bíblia, Ninho, mas muitas pessoas, inspiradas por Deus, é claro, deram a sua contribuição. Eram homens e mulheres, jovens e velhos, pais e mães... todos unidos para construir um povo mais irmão.
- Mas, por que foi escrita a Bíblia?
Ela foi escrita para manter o povo no caminho de Deus, animando-o a lutar contra tudo aquilo que vai contra o seu projeto. Já o Novo Testamento teve um motivo a mais: anunciar a presença de Jesus Cristo em nosso meio, suas palavras e milagres.
Mas não foi só isso que ele me disse não, ele me explicou como hoje ela é formada. Como sou um bom desenhista, modéstia a parte, fiz um desenho que vocês vão entender logo como a Bíblia é formada. (desenho abaixo)

O VALOR DA PALAVRA
Turma, muitas vezes vocês vão ouvir outras pessoas chamarem a Bíblia de “Palavra de Deus”, “Sagrada Escritura”, “Livro Sagrado”... Não se preocupem, todos estes nomes se referem à Bíblia e todos eles querem explicar melhor o que é e o valor que tem a Palavra de Deus.
O Mês da Bíblia é muito importante para nós cristãos. Nestes trinta dias as comunidades se aproximam mais deste Livro que é a própria voz de Deus que nos fala. Muitas pessoas lembram que há tempo não a lêem mais e finalmente a tiram da gaveta para colocá-la ao lado da cama ou num lugar onde todos da família possam lê-la e meditá-la.
Nós, da Infância Missionária, temos uma responsabilidade muito séria: somos pequenos, mas grandes evangelizadores e a Palavra de Deus é a nossa principal ferramenta. Como diz o nosso amigo Dom Orlando Brandes: “A Palavra de Deus é como martelo que destrói o mal e reconstrói o bem... É como luz que orienta os caminhantes... É como o ouro e a prata, cujo preço é inestimável”.


Criança missionária sempre lê a Palavra de Deus
Vocês lembram daquele versículo da Bíblia que diz: “Nem só de pão o homem viverá, mas de toda palavra que vêm da boca de Deus.”? Essa frase que Jesus repetiu no deserto quando estava sendo tentado, confirma que o mais importante na vida de uma pessoa, não é o dinheiro, a bicicleta, a roupa ou qualquer outra coisa, mas sim tudo aquilo que vêm de Deus.
Por isso, amiguinhos, em nossas vidas, a Palavra de Deus tem que ter um lugar especial. Ler e meditála diariamente com a ajuda do papai, da mamãe ou mesmo de um irmão mais velho, é muito importante, pois nos orientará no caminho certo, longe da violência e das drogas.
Deus, na Bíblia, nos ensina a sermos crianças de respeito, sinceras e amorosas. Ah, que tal, em nosso grupo, fazermos a experiência da “Leitura Orante da Palavra”? Para isso, podemos pedir a ajuda dos nossos assessores. (O modelo da Leitura Orante poderá ser solicitada pelo e-mail do Ninho ou por carta).


Quero contar-lhes um segredinho: a Bíblia conta que o nosso Deus é apaixonado por nós. Ele nos ama tanto, mais tanto mesmo, que chegou a pedir para seu Filho Jesus vir morar junto de nós. É por isso que podemos chamar a Bíblia de “Carta de Amor”.
E como é gostoso nós lermos cartas de amor, não é mesmo? Eu lembro das cartinhas que minha mamãe escreve e coloca no meio dos meus cadernos. Eu até choro de tanta alegria quando ela escreve: “Te amo de montão, meu filhão!”
Também quando lemos a Palavra de Deus sentimos muita alegria, pois Deus não se cansa de dizer que nos ama. É através desta Carta que o Papai do céu diz: “Eu amo você com amor eterno!” (cf. Jr 31,3). Um abração, meus amiguinhos!

DINÂMICA
A palavra que transforma
OBJETIVO
Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos a Palavra de Deus.
MATERIAL
Uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
DESENVOLVIMENTO
Explicar que a água é a Palavra de Deus e os objetos somos nós.
1.º Distribuir um objeto para cada criança e depois colocar a bolinha de isopor na água. Refletir : o isopor não afunda e nem absorve a água. Como nós absorvemos a Palavra de Deus? Somos também impermeáveis ?
2.º Mergulhar o giz na água. Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir. E nós?
3.º Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar toda a água que ele se encheu. Refletir: o vidrinho tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo. E nós ?
4.º Mergulhar a esponja e espremera água. Refletir: a esponja absorve bem a água e mesmo espremendo ela continua molhada.
Iluminação Bíblica: Is 40,8; Mt 7,24; 2Tm 3,16




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mes setembro mes da Biblia

No mês de setembro a  Infância e Adolescência Missionária  falou sobre a bíblia e cada criança falou o que eles pensam sobra a bíblia .





      

  Evangelizar  falar sobre a bíblia para a outras pessoas e ensinar o significado, e assim  pedir para continuar o trabalho do ensinamento 
                
  
                                                                                     LUAN



Eu acho que a Bíblia é muito interessante.Tem muitas coisas que nos ensina como fala sobre que as crianças tem que fazer tudo que os pais pedem não o que eles não pode.
Tem muitas crianças que pede coisas na rua você tem que ajudar ex. Em Itaquaquecetuba tem  muitas gente que pede esmola na rua.
O que nos fazemos? O que e que você faz ? O que eu faço? Eu ajudo se eu tiver 
DIEGO




Muito embora a bíblia deve ser lida, meditada e vivenciada cada dia do ano durante o mês de setembro somos convidados a especial reflexão sobre a bíblia. 

EDILENE





A Bíblia vem de biblioteca, como podemos pecerber no inicio da palavra, porque foi o primeiro livro,  que existiu no mundo.
A  Bíblia é mistura de livros, contando como era a vida de Jesus.   


SAMARA











Eu acho que crianças que mora na rua e as mães delas também moram na rua. Deus não faz crianças para ficar jogada na ruas.Deus que tudo de bom para elas. 
CLEUMA



















ASSESSORE: RENAN MIGUEL  , JUSSIELIA  e EDNA.


       













                 
    
  Crianças evangelizando criança